domingo, 13 de dezembro de 2015

Marinardo: Um Amor Obscuro - Capítulo 4: "Revelações" (By Miss Bynes)

Marinardo: um amor obscuro



Capítulo 4: "Revelações"
CENA 1 (OBS: conteúdo erótico)
(...)
"Ricardo beijou intensamente os lábios de Depressivo, depois deslizando
sua língua pelo corpo de seu novo amante até chegar no país das maravilhas: a
banana.
A satisfação e o prazer de Ricardo não vinha tanto de chupar aquele órgão
sexual mas principalmente em observar os gemidos e as expressões de êxtase no
rosto de Depressivo.
Depressivo em momento algum tentou tomar o controle da transa como geralmente
fazia com seu clientes, mas ele gostou daquilo, na verdade ele queria aquilo.
Queria sentir o prazer da língua de Ricardo tocando seu corpo e não conseguia
pensar e respirar direito, tampouco queria perder aquela sensação..."



Voz de um homem: "Ei vagabundo, acorda! Hora de trabalhar."
Levou um tempo para que Ricardo percebesse onde estava e que a transa com
Depressivo havia sido apenas um sonho pois a realidade era muito diferente: ele
estava sem esposa, sem amante, sem filha, sem irmão e agora também sem sua
liberdade... Ricardo estava preso e por um crime que ele jurava não ter
cometido.



CENA 1 - PARTE 1: Uma semana antes do ocorrido
Selenator estava encurralada com o fogo vindo em direção a cozinha e não sabia
para onde ir...



foi quando então ela viu Buuh acenando para ela pela janela da cozinha e foi em
direção da mesma.
Selenator não conseguia ouvir o que Buuh dizia, mas pelos movimentos dos lábios
ela entendeu que Buuh dizia para ela pular pela janela, o que era inútil já que
a mesma estava emperrada.
Depois de várias tentativas frustradas de tentar abrir a janela, Selenator pega
o microondas que estava em cima de uma prateleira e joga em direção à janela,
correndo no mesmo momento para não ser atingida pelos cacos de vidro quebrados
que vieram a seguir.



Após conseguir quebrar a janela, Selenator com a ajuda de Buuh consegue sair pelo
buraco formado e cai desengonçadamente em cima da mesma, fazendo com que as
duas rolassem pela grama em volta da casa.
Selenator: "Ai isso doeu"
Buuh: "Pelo menos você teve em quem se amortecer né? Agora chega de
conversa e vamos embora porque os bombeiros já estão por perto"


Selenator: "Ok"
Buuh: "Por aí não sua idiota, temos que ir pro trás porque na frente já
estão várias pessoas curiosas vendo a casa pegar fogo e não queremos virar
suspeitas né?"
Selenator e Buuh então contornam a casa e saem pela rua de trás da casa de
Ricardo, onde Buuh estacionou seu carro.
Já dentro do carro, Selenator começa a agradecer por Buuh ter salvado a sua
vida e pede perdão pelas coisas terem saído fora do controle.
Buuh: "Shiu estrupício, duas perguntas primeiro: o que aconteceu com
Jeyonce? E o que aconteceu com João Paulo? Pois eu vi ele entrando dentro da
casa"
Selenator: "Bem... Jeyonce acidentalmente caiu do andar de cima e morreu e
João Paulo veio me abraçar e na hora sem querer o esfaqueei três vezes, fora
isso nada fora do normal"
Buuh: "Ótimo"
Selenator: "´Ótimo?"
Buuh: "Bom, o plano era apenas afastar a pessoa mais preciosa de Ricardo
que é, ou melhor era Jeyonce, mas ela estar morta torna tudo ainda melhor e vai
agradar bastante a pessoa que me contratou. Quanto ao irmão de Ricardo, ele
vivo ou não, não faz nenhuma diferença para os planos, ou seja não saímos
perdendo nada"
Selenator: "Nossa... mas e quanto a polícia? E se formos descobertas?
Buuh: "Não me preocupo com isso porque você será descoberta"
Selenator: " Serei? COMO ASSIM?"
Buuh: "Você mesma se entregará para a polícia e levara a culpa do crime
sozinha"
Selenator: "O que você ta fazendo? Um jogo comigo, garota?"



Buuh: "Jamais, só estou contando os fatos"


Selenator: "E você acha mesmo que eu seria estúpida de me entregar para
ficar presa e sem a oportunidade de ficar ao lado do meu Ricardo?"
Buuh:" Sim, eu te acho estúpida mas não a esse ponto, é por isso que eu vou
te matar e fazer com que pareça um suicídio"



Selenator: " O QUE VOCÊ D...?"
Ouve-se o eco de um tiro disparado dentro do carro...
CENA 1 - PARTE 2:
Ricardo voltava de carro para casa, quando seu celular toca e o mesmo vê que é
um número desconhecido.
Ricardo: "Alô"


Voz desconhecida: "Alô, poderia falar com o Sr. Ricardo?"
Ricardo: "É ele mesmo falando"
Voz desconhecida: "Pois bem Sr. Ricardo, sua esposa acaba de dar entrada
no Hospital da Disquslândia e seu estado é grave, a mesma foi baleada perto do
peito e corre risco de vida. Solicitamos sua presença aqui o mais rápido
possível"
Ricardo logo depois de ouvir a palavra "baleada" faz o retorno com o
carro e acelera para chegar o quanto antes no Hospital


(...)
Ao chegar no Hospital desesperado, Ricardo procura saber com uma das atendentes
onde sua esposa se encontra e descobre que ela está passando por uma cirurgia
no 4º andar do prédio e que lá ele deveria buscar informações sobre Marina
perto da sala de espera.
Ricardo então sobe correndo pelas escadas por não querer perder tempo com o
elevador e chega no 4º andar suando quando de repente se depara com um homem
sentado em um dos bancos da sala de espera e a raiva toma conta de seu corpo.
Ricardo só conseguia pensar na audácia de Mr. Katycat em estar ali naquele
momento, então ele parte em direção do mesmo e ao chegar perto dele mete um
soco em seu rosto.
Mr. Katycat esbraveja de dor mas leva um tempo para assimilar o que está
acontecendo e quando percebe que é Ricardo na sua frente parte para cima dele
revidando o murro.


Os dois então começam a se debater um no outro e quebrando coisas ao redor de
uma das mesas da sala de espera.


Mr. Katycat: "Você é um veado filho da p*** mesmo én"


Ricardo: "Pelo menos eu não saio por aí comendo a mulher dos outros"



Mr. Katycat: "Comi mesmo e se deixar como outra vez"



Ricardo enlouquece ao ouvir isso e dá um pontapé bem no saco de Mr. Katycat que
ruge (ROAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR) com o impacto e a dor sucessiva.
Nesse momento então chegam dois seguranças que separam os dois e os expulsam do
prédio.
SEGURANÇA: "Vocês estão proibidos de brigarem aqui dentro, se as duas mariquinhas
querem se bater, que se batam lá fora!!! Voltem quando estiverem calmos ou do
contrário serão banidos para sempre desse estabelecimento como também terei que
chamar a polícia, ESTAMOS ENTENDIDOS?"


Ricardo e Mr. Katycat se encaram cheios de ódio e ambos partem em direções
opostas.
Ricardo simplesmente frustado e sem ideia para onde ir, acaba se lembrando que
deixou Jeyonce sozinha em casa e decide ligar para saber se tudo está bem,
porém se frusta ainda mais depois de discar o número várias vezes e ele sempre
cair na caixa postal. Decide então ligar para João, mas o mesmo acontece.
Ricardo: "Que raios esse dois estão fazendo que não me atendem?"
Quase que instantaneamente seu celular toca, outra vez um número desconhecido
fazendo com que Ricardo atenda ligação com receio e ao ouvir a voz do outro
lado da linha dizendo as palavras "incêndio" e "corpos
desconhecidos encontrados na casa", Ricardo desaba no chão e começa a
chorar...


CENA 3: 4 dias antes do ocorrido
Ricardo não podia acreditar que estava ali, vendo duas das pessoas mais
importantes de sua vida: Jeyonce e João Paulo sem vida e dentro de dois caixões
lado a lado.
Ele não podia acreditar no que estava acontecendo, como ele passou de um homem
bem sucedido e feliz com sua vida e família para um homem infeliz sem filha,
sem irmão e provavelmente agora sem esposa. Sentia ódio por não ter estado ao
lado de sua família quando ela mais precisava e ainda mais ódio de Selenator
por ter tirado a vida das pessoas que mais amava e ainda depois se suicidar,
deixando uma carta onde confessava seus crimes, como se é claro isso fosse o
suficiente. Só que não, Ricardo queria tortura-la primeiro e depois mata-la com
suas próprias mãos, isso para ele teria sido a verdadeira justiça.



Ricardo pensou até mesmo em se matar e se reunir com sua família do outro lado,
mas no fundo ele sabia que não era corajoso o suficiente para dar fim a sua
própria vida, o jeito meso era passar por essa maré de sofrimento e tentar
seguir a vida sem eles... fácil de falar, difícil de fazer.



Ele também não estava suportando ver todas aquelas pessoas ao seu redor
fingindo que entendiam o que ele estava passando e toda hora o olhando com cara
de pena, será que era tão difícil entender que ele não queria que sentissem
pena dele, apenas queria sua família de volta?
Preso em seus pensamentos, Ricardo não percebeu quando dois policias entraram
dentro da sala do velório e as pessoas começaram a sair...
Policial
1 - Thiago: "Ricardo Schimidt você está preso pela tentativa de
assassinato à sua esposa Marina e tem o direito de permanecer calado"
OI? COMO ASSIM? Ricardo não conseguia entender como as coisas continuavam a
piorar, será que eles achavam mesmo que ele teria algo haver com o crime que
envolveu Marina? Sim, ele poderia estar furioso com ela, mas jamais cometeria
essa loucura, até porque ele não queria seguir os passos de sua ex-esposa Ladra
e chegar ao ponto de ter feitos tantas coisas abomináveis e não se reconhecer
mais.
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Ao chegar na delegacia, o delegado veio conversar com Ricardo e apontou as
provas que mostravam que a bala que tinha sido usada para atingir Marina estava
registrada em seu nome, porém para Ricardo nada daquilo fazia sentido e ele não
conseguia responder nenhuma das perguntas que eram feitas à ele.


Foi decidido então que Ricardo aguardaria seu julgamento preso enquanto seu
advogado tentava conseguir um pedido de habeas corpus para seu cliente. Sendo
assim Ricardo foi levado para uma cela cheia de presos e ao ver aqueles
criminosos o encarando e fazendo gestos obscenos para ele, Ricardo se
amedrontou e percebeu que não aguentaria ficar muito tempo naquele lugar ou ele
sofreria vários abusos, o único consolo dele é saber que naquela lugar não
faltaria bananas em seu cardápio.


O policial Thiago então o empurra para dentro da cela e depois enquanto tranca
o portão olha em direção de Ricardo e diz:
- "Mais tarde eu venho me divertir com você também "put*****"





CENA 4: Dia do ocorrido
(...)
Marina abriu os olhos lentamente e percebeu que estava em lugar desconhecido
quando do nada ouviu alguém dizer seu nome:



Mr.Katycat: "MARINA, você finalmente acordou! Obrigado meu Deus!
Marina não compreendia, como assim finalmente acordou?
Marina: "O que aconteceu? Onde estou?"
Mr. Katycat: "Você está no Hospital Disquslândia, foi trazida aqui após
ser baleada, passou por uma cirurgia que graças a Deus foi bem sucedida, porém
logo após entrou em um coma e só agora acordou"
Marina teve dificuldade em processar tudo aquilo que Mr. Katycat dizia, então
disse:
Marina: "Há quanto tempo fiquei dormindo? E onde está... meu marido?"
Mr, Katycat se contorce ao ouvir essas palavras mas logo responde:
Mr. Katycat: "Uns 6 dias... e o SEU MARIDO foi quem tentou te matar, mas a
polícia descobriu e agora ele está preso justamente. Nunca gostei daquele
babaca"
Marina ao ouvir isso desprende os fios que a ligavam à uma sonda e aparelhos de
monitoração de seu estado de saúde.
Mr. Katycat: "O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? Marina você NÃO PODE sair daqui,
não está completamente recuperada"
Marina: "Por favor saia da minha frente e me deixe ir"
Mr. Katycat: "Perdão mas não posso"
Marina: "Desculpa por fazer isso"
Ao dizer isso Marina dá um golpe na barriga de Mr. Katycat que cai no mesmo
instante em cima de um banco ao lado da cama em que Marina estava até agora
deitada.
Marina então sai apreensiva do quarto em que se encontrava e procura evitar que
médicos e funcionários percebam que ela está fugindo do Hospital até que para
sua sorte ela encontra uma saída de emergência e sai pela mesma correndo.



Marina sai então a procura de um orelhão e após andar por vários minutos ela finalmente encontra e então liga a cobrar para uma pessoa.



Marina ao telefone: "Me encontre em frente a rua POPline"
Minutos depois, uma pessoa chega em um carro preto e Marina diz para ela o
lugar para onde quer ser levada.



Meia hora depois o carro encosta em um terreno isolado da Disquslândia e
aparentemente sem muitos habitantes, fazendo com que Marina abra a porta
traseira e saia, sendo logo depois seguida pela pessoa que até então dirigia o
automóvel.
Os 2 então andam alguns metros até chegarem perto de uma casa que parecia
abandonada e Marina bate na porta.



Segundo depois ela é aberta, mostrando Buuh e Depressivo do outro lado.
Buuh: "AI MEU DEUS POR ONDE VOCÊ ANDOU? TENHO TANTA COISA PARA..."
Marina: "Depois você me atualiza Buuh, agora vamos para o que interessa:
Ricardo está preso, chegou a hora do plano B"



Sinopse do próximo capítulo: vocês conhecerão mais sobre o passado de Marina e
sua relação com Buuh e Depressivo; Ricardo sofrerá na prisão enquanto espera o
pedido de seu habeas corpus ser aceito; mais segredos serão revelados.

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